Como amarrar o carro corretamente no dinamômetro

Uma das etapas mais importantes na utilização do dinamômetro é a maneira correta de amarrar o veículo no dinamômetro. 
É importante lembrar que o dinamômetro é um equipamento onde os veículos serão testados em altas velocidades e alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança, tanto do utilizador quanto dos espectadores do teste. Um dos acidentes mais graves que podem acontecer nos dinamômetros são as falhas dos pneus, por isso é necessário garantir que os pneus estejam em bom estado de conservação, livre de bolhas, dentro da data de validade de fabricação e da pressão indicada pelo fabricante. Somente após a inspeção visual dos pneus é aconselhável subir o veículo no dinamômetro.    

A imagem abaixo exemplifica a correta ancoragem do veículo, as linhas grossas representam as cintas que acompanham o dinamômetro. Lembrando que é apenas um exemplo mínimo de amarração, e mais dispositivos de segurança podem ser adicionados.
 

As cintas devem ser preferencialmente presas na balança do eixo de tração do veículo, e sua outra extremidade em pontos do dinamômetro.

Sequência para amarração:
1. Posicionar o veículo sobre o dinamômetro, de modo a ficar mais alinhado possível;
2. Cintar conforme as imagens, sem impor muita tensão;
3. Girar vagarosamente o rolo com o veículo, para que ele se alinhe caso necessário;
4. Tencionar todas as catracas das cintas aos poucos, para que todas exerçam a mesma força;
5. Observar para que nenhuma cinta fique próxima ao rolo, pneu ou sistema de exaustão do veículo.
 

Apesar de os dinamômetros da Servitec medirem tanto num sentido de rotação quanto no outro, é preciso sempre garantir que para os carros com tração 4x4, o eixo que joga maior tração seja o eixo em cima do freio eletromagnético.    
Por exemplo, um Lancer Evolution 10 com torque vetorizado, não é obrigatoriamente necessário deixar o carro numa orientação específica, mas vale salientar que carros como Porsche, GTR, A45 AMG, assim como esses e muitos outros carros que tem a capacidade de distribuir a tração e o torque infinitamente entre qualquer uma das quatro rodas.    

Nos carros com tração dianteira com assistência na traseira, é sempre o eixo dianteiro que vai em cima do freio eletromagnético, já se é o contrário, um carro com tração traseira, porém com assistência no eixo dianteiro, ele tem que ficar ao contrário. Um dos momentos cruciais para a segurança e qualidade do teste é subir com a roda de tração em cima do rolo. 
Sempre com o controle do dinamômetro na mão para em caso de alguma eventualidade eu acionar tanto o freio magnético quanto o freio pneumático. Contamos sempre com um suporte para tirar suas dúvidas, não hesite em mandar mensagem tanto pelo WhatsApp ou nos e-mails de contato da Servitec que estão por aqui.